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Bastam trinta minutos de meditação por dia, durante sessenta dias, para que sua estrutura cerebral seja fortalecida! Indo a academia, você conseguirá trabalhar seus musculos e corpo para que ele desenvolva-se saudavelmente, não é?! A meditação funciona de maneira similar para seu cérebro.
Quem medita vive melhor. Reduz o estresse. Mantém os pensamentos 'limpos'.
Uma pesquisa da Harvard University comprovou que a prática de meditação produz alterações benéficas na estrutura anatômica do cérebro:
1. Um aumento de substância cinzenta nas regiões (principalmente no hipocampo) associadas à autoconsciência, compaixão, memória e aprendizagem;
2. Uma redução da substância em regiões (principalmente na amígdala) associadas ao estresse e ansiedade.
Ou seja, a prática diária de meditação fortalece a parte do cérebro que presta atenção, aprende, lembra e empatiza. E diminui a parte que fica doente e estressada.
Contudo, a ciência nunca poderá definir a amplitude da meditação e o auxilio na compreensão da consciência transcendental, ou a união com 'o TODO', uma vez que pelos métodos científicos tal pesquisa depende da percepção sensorial. A consciência desse ser completo, a qual estamos inseridos, está além da percepção dos sentidos.
Mesmo um pequeno esforço na meditação e na vida espiritual haverá de recompensar-nos com o conhecimento e a convicção de que este é realmente o caminho que leva à verdade e à paz, de que não estamos simplesmente nos enganando ou hipnotizando a nós mesmos, de que a Realidade está ao nosso alcance. Teremos naturalmente nossos altos e baixos, nossos momentos de incerteza, mas sempre retornaremos a essa convicção. Nenhuma conquista espiritual, por menor que seja, será perdida ou desperdiçada.
Existem muitos caminhos conducentes à consciência transcendental. Em sânscrito, esses caminhos são chamados de iogas, ou métodos de união com Brahman. As iogas variam de acordo com o tipo de pessoas. Com efeito, cada indivíduo abordará a Realidade de um modo ligeiramente diferente.
Quatro iogas principais são geralmente reconhecidas na literatura religiosa hindu: Karma, Bhakti, Jnana e Raja. Eis um resumo muito sucinto de suas características:
A Karma Ioga, como o próprio nome indica, está voltada para o trabalho e a ação. Trabalhando altruisticamente pelo nosso próximo, considerando cada ação como uma oferenda sacramental a Deus, cumprindo nosso dever sem ansiedade ou preocupação com o sucesso ou o fracasso, o elogio ou a censura, podemos aniquilar gradualmente a idéia do ego. Através do Karma podemos transcender o Karma e vivenciar a Realidade que está além de qualquer ação.
Bhakti é a Ioga da devoção – devoção a lswara, o Deus pessoal, ou a um grande mestre: Cristo, Buda, Ramakrishna. Graças a essa devoção pessoal, a esse serviço amoroso consagrado a um ideal personificado, o devoto acabará transcendendo completamente sua personalidade. Esta é a ioga do ritual, da adoração, dos sacramentos religiosos. O ritual desempenha aqui um papel importante, o de uma ajuda física, para a concentração – pois os atos do ritual, como os atos da Karma Ioga, evitam que a mente se disperse em suas distrações e ajudam a reconduzi-la firmemente ao seu objeto. Para muitos, este é o caminho más fácil de trilhar.
A Jnana Ioga, por outro lado, é mais adequada para as pessoas cujos intelectos vigorosos e austeros desconfiam do fervor emocional da adoração. Esta é a ioga do puro discernimento. Não requer nenhum Iswara, nenhum altar, nenhuma imagem, nenhum ritual. Visa uma aproximação mais imediata do Brahman Impessoal. Esse caminho pode ser talvez mais direto, mas é também árduo e íngreme e só pode ser palmilhado por poucos.
A Raja Ioga – a ioga da meditação – combina, até certo ponto, as três outras. Não exclui a Karma Ioga e utiliza tanto o método Bhakti quanto o Mana – já que a meditação é uma mistura de devoção e discernimento.